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terça-feira, abril 25

História de Amor

O meu nome é João...
Quando conheci a Paula, ambos tínhamos 17 anos...
Namoramos 3 anos...
Nos primeiros 3 meses era tudo mil maravilhas...
Depois disso, tornou-se num inferno.
Ela era muito ciumenta, escândalos e brigas sucessivas...
Brigava por motivos fúteis.
O unico problema era que eu a amava muito...
Fazia tudo por ela, pensando que um dia iria mudar (que ingenuidade!).
Terminamos e voltamos por várias vezes.
Chegou a um ponto que discutiamos por qualquer situação.
Decidimos realmente que não iria mesmo resultar e terminamos definitivamente.
Fiquei muito mal em casa, não tinha vontade de sair, não conseguia dormir...
Passados sete dias, não aguentei e liguei para a casa dela.
No meio da conversa, ela disse que tinha saído com um rapaz e teve a falsidade de dizer que tinha sido para me esquecer.
Nunca esquecerei aquele conversa...
Parecia que alguém me tinha espetado uma faca no coração...
Contive as lágrimas ao telefone e mantive a voz serena, disse-lhe que não tinha qualquer tipo de problema e que nunca mais a voltaria a chatear...
Desliguei o telefone e fui para o meu quarto...
Parecia que mais nada tinha sentido na minha vida...
Naquela noite, não consegui dormir.
Os dias foram passando e a dor aumentava.
O meu rendimento no trabalho baixou, mais nada me preocupava.
Quando chegava a casa tinha sempre vontade de lhe ligar, mas o meu orgulho não deixava...
Quando me ia deitar, rezava para que pudesse esquecer aquele amor que só me dava tristeza. Não adiantou de nada...
Os primeiros quinze dias foram terríveis.
Mas depois o coração começou a suportar tal dôr...
Consegui deixar as emoções de lado e comecei a pensar nos factos, assimilando as situações e tudo foi passando...
Até voltar ao normal é claro, porque quem é que às vezes não tem recaídas de pensamentos pela ex.?
É normal...
Depois de três meses, adivinham quem me ligou?!
Era ela!
O meu coração bateu forte, tinha sido apanhado de surpresa...
Em fracções de segundo, passaram-se mil-e-uma coisas pela cabeça...
Tive vontade de chorar e rir ao mesmo tempo.
Voltei a realidade, a minha voz ficou serena, conversei normalmente, mas sem qualquer tipo de intimidades...
Estava a ser seco com ela...
A meio da conversa, ela pediu se podia ir ter comigo, queria falar pessoalmente...
Disse que ainda me amava.
Os meus olhos encheram-se de lágrimas, o meu coração sabia que eu ia sofrer e então do nada comecei a cantarolar:
"Cuide bem do seu amor, seja quem for..."
Ela começou a chorar...
Comecei também a chorar ao telefone mas continuei a cantar e a ouvi-la suplicando para voltar, pois sabia que tinha errado e que tinha perdido a pessoa que mais a amava.
O meu coração não teve outra opção a não ser desligar-lhe o telefone na cara.
Decidi então naquele mesmo dia tirar umas férias...
Dois dias depois estava eu sozinho na praia, sentado na areia, quando derrepente toca o telemovel...
Era a minha mãe dando a triste noticia de que a minha ex. tinha sido encontrada morta...
Suicídio.
Ao lado dela foi encontrada uma carta onde se lia...
“Pai, Mãe... eu amo-vos muito, não fiquem triste por mim, pois a minha vida não tinha mais sentido.
Eu tive a pessoa mais importante do mundo nas minhas mãos e deixei fugir...
Eu amo o João e amarei eternamente!
Sei que ele nunca mais me iria aceitar de volta...
Calma...
Mamã, Papá, não fiquem chateados com ele.
Eu sou a culpada...
Eu tratava-o como se ele fosse um qualquer.
Quando terminamos descobri que ele era tudo para mim.
Tenho um recado e quero que vocês o transmitam a todos os jovens deste mundo:
"CUIDA BEM DO TEU AMOR, SEJA QUEM FOR..."

Moral...
Anjos existem, mas algumas vezes não possuem asas e podemos chamá-los de amigos...
Comentários, aceitam-se!
Cumps!

Fernando Pessoa...

Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, os sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe...nas cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses...anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo....
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas?"
Diremos...que eram nossos amigos e...... isso vai doer tanto! -"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!" A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente......
Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.
E, entre lágrima abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo.....
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades....
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

Um amigo, enviou-me este texto há uns dias atrás...

Após a leitura do mesmo, podem-se retirar algumas lições que a vida nos dá...

Cabe a cada um reconhecer ou não isso mesmo...

Já agora, aceitam-se comentários...

Cumps!